REDAÇÃO VOZ FUTURA | WEE
A educação é aquele motor que move transformações, rompe ciclos de exclusão e constrói novos futuros. Mais do que notas ou diplomas, ela é ponte entre realidades, possibilidades, o hoje e o amanhã. É com esse olhar que instituições como a Rede de Ensino Apogeu têm cultivado tantas dessas histórias inspiradoras.
Uma escola que acredita em resultados com inclusão
Fundado há 25 anos, o Apogeu tornou-se referência em aprovações nos vestibulares mais disputados do país. São mais de 5 mil aprovações em universidades públicas e recordes em concursos militares. Mas o que realmente diferencia a escola é a filosofia que conjuga excelência acadêmica com inclusão social.
Por meio do projeto Transformar, criado em 2016, a escola já concedeu bolsas de até 99% para centenas de estudantes em situação de vulnerabilidade.
“Nos consideramos uma escola de resultados com forte viés inclusivo”, explica Alfredo Portugal, diretor executivo do Apogeu.

Alfredo Portugal: do chão da escola ao comando da rede
A própria trajetória de Alfredo é reflexo desse poder. Filho de um maquinista ferroviário e de uma mãe do lar, cresceu em escolas públicas, enfrentando limitações e contrastes sociais. Mas cedo percebeu o papel do estudo como ferramenta de ascensão. “Foi com menos de 7 anos que me convenci de que estudar era a única ponte possível para transformar a minha vida e a da minha família”, conta.
Aluno bolsista do Apogeu, Alfredo foi aprovado em primeiro lugar no vestibular da UFJF e, antes dos 18 anos, já trabalhava na escola. Hoje, lidera a instituição em um novo momento estratégico, agora em parceria com a Raiz Educação. E segue inspirado pelo impacto real que vê todos os dias: “Poucos setores têm o privilégio de tangibilizar resultado tão claramente como o nosso. A gente vê a transformação na ponta, no rosto das famílias, nos boletins, nas histórias de vida.”
Samuel: do zero em matemática ao topo do Brasil
Uma dessas histórias é a de Samuel, nascido na zona rural de Juiz de Fora. Filho de produtores rurais, estudou até os 15 anos em escolas públicas — inclusive, em uma escola multisseriada onde ia a cavalo. “Meus pais estudaram até a 4ª série, mas sempre priorizaram nossa educação”, conta. A mudança veio quando uma amiga da família indicou o Apogeu. Ele fez a prova de nivelamento e recebeu uma bolsa parcial.
A transição foi dura. “No primeiro bimestre, tirei zero nas três provas de matemática”, relembra. A matéria que antes parecia fácil virou obstáculo. Mas ao invés de recuar, Samuel dobrou a aposta. Estudou intensamente, entrou no curso ITA Jr, aprofundou os conteúdos e, no terceiro ano, já acumulava aprovações na UFJF, UFV, AFA, Escola Naval… O ITA ainda não tinha vindo. Mas ele insistiu. Fez mais um ano de cursinho, deu aulas de monitoria e, enfim, conquistou o impossível: foi aprovado em todos os vestibulares que prestou, inclusive no ITA, o mais concorrido do país.
Para Alfredo, acompanhar essa trajetória de perto foi marcante. “Samuel chegou como um aluno considerado ‘sem base’, mas compensava qualquer lacuna com disciplina inabalável e resiliência admirável”, afirma. “Sua história evidencia algo que sempre defendemos no APOGEU: o esforço consistente e bem direcionado é o verdadeiro diferencial para o sucesso acadêmico.”

Sonhar grande, com os pés no chão
Hoje, Samuel inspira outros jovens que, como ele, sonham com caminhos improváveis. Quando perguntado sobre o que diria para alguém que acha que não é possível, ele responde: “Você deve se dedicar com o maior foco possível nos seus objetivos e se cercar das pessoas certas que possam te ajudar nesse sonho.”
Entre expectativas e conquistas, ele segue firme: “Nem sempre você vai ter sucesso na hora que espera, então é preciso ter força para levantar e continuar o processo.”