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A perseverança da jornada de Catia Oliveira

A perseverança da jornada de Catia Oliveira

Conteúdo que você recebe em primeira mão na nossa news!

Por Danilo Luiz, fundador da Voz Futura

Atleta paralímpica de tênis de mesa, medalhista em Tóquio e Paris, @catiaoliveira_oficial transformou um momento difícil da vida em combustível para seguir em frente.

Na entrevista para a Voz, em parceria com a @w__content, Cátia compartilha como foi o processo de reaprender o próprio corpo e o quanto a perseverança fez diferença nessa jornada.

Um lembrete poderoso: obstáculos sempre vão existir, mas acreditar em si mesmo pode mudar tudo.

1) Como foi (ou tem sido) o processo de se reconectar com o próprio corpo?
Foi um processo muito difícil no começo, principalmente depois que eu sofri o acidente. Minha lesão é alta, então abaixo do pescoço/peito eu não mexia, a minha sensibilidade foi afetada, então coisas básicas, como escovar os dentes, comer, tomar banho, eu tive que reaprender a fazer essas coisas, inclusive a parte das necessidades. Não tenho sensibilidade, eu tenho arrepios, é um aprendizado constante. Hoje, eu fico muito mais cansada dependendo do que eu faço. Então todos os dias vai reaprendendo a respeitar o corpo, porque isso é o principal.

3) Se você pudesse deixar uma mensagem para a Cátia de 10 anos atrás, o que diria?
Não desista. Você é muito mais capaz do que você imagina, obstáculos vão vir, muitos, mas você é capaz de pular cada um deles, então continue firme e forte que vc é capaz de muito.

4) Como você se organiza financeiramente? O que é mais desafiador para você? 
Graças a Deus, tenho a Tayna, minha esposa, que me ajuda muito nesse processo para organização financeira. O maior desafio para mim é o planejamento a longo prazo, porque a carreira de um atleta de alto rendimento é curta e cheia de transições.

5) Qual foi a história mais legal de 2025? 
A história mais marcante de 2025, para mim, foi atravessar um ano extremamente desafiador sem desistir. Comecei o ano com a minha mãe enfrentando um câncer no intestino e precisando de uma cirurgia urgente. Depois, vivi um momento difícil ao lado de outros atletas, lutando por direitos e por mais respeito dentro do esporte — tivemos avanços importantes, mesmo que a luta continue. Para completar, no fim de maio, sofri uma lesão na costela que ainda exige cuidado, paciência e adaptação na rotina de treinos. Não foi um ano fácil, mas foi um ano que me ensinou muito sobre resiliência, união e sobre seguir em frente mesmo quando tudo pede pausa.

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