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Em trânsito: Algumas coisas que aprendi em 2025 e que vou levar para 2026 e pra vida 

Em trânsito: Algumas coisas que aprendi em 2025 e que vou levar para 2026 e pra vida 

Faça perguntas ao invés de afirmações absolutas.

Por Pedro Pirim Rodrigues, cofundador da Voz Futura

Deus, sou eu de novo… Pois é. Tenho vindo muito aqui ultimamente. Mas o legal é que tem sido por bons motivos. Primeiro eu venho sempre agradecer. Adotei essa prática e essa é uma das coisas que vou para sempre levar comigo. Eu sei que a turma vai chiar e falar que isso é coisa de gente “gratiluz”, mas e daí? Essa é outra prática legal também que aprendi sobre o poder do “mas e daí?” (Claro que não levo isso para tudo. Mas tira um peso danado daqueles momentos em que você faz as coisas e fica pensando: “Mas o que será que vão achar de mim”)

Enfim… Vamos ao que interessa. Primeiro começando pela parte divertida. Sim, é preciso priorizar aquilo que te deixa feliz, mesmo que felicidade seja um conceito difícil de engolir. Do mesmo jeito que você coloca na agenda (que seja mental) aquilo que é sua obrigação no trabalho, em casa, e afins… Coloque na sua agenda emocional: “Tempo para desfrutar”. A maior parte das pessoas coloca o trabalho como prioridade e depois o resto. Sobra pouco espaço para si mesmo, com amigos e família. Se planeje para se divertir da mesma maneira que você se planeja para uma entrevista de emprego ou reunião no trabalho. 

Observe a natureza e entenda o quanto ela pode te ensinar. Não existe uma folha, fruto ou flor que nasce, cresce e evolui o ano inteiro. Então não espere que isso vai acontecer com você também. Cada um tem seu tempo, cada coisa tem a sua hora. É claro que vamos buscar crescer de forma saudável, mas não se surpreenda se isso não acontecer. Se não acontece na natureza selvagem (mesmo que seja na sua plantinha dentro de casa), possivelmente não acontecerá com você. 

Aceitar, ressignificar, deixar ir. Deixar ir… Esse talvez tenha sido o meu maior mantra de 2025 e é claro que eu não segui a risca todas as vezes que pensei sobre isso. Mas me fez um bem danado. Nesse processo você vai ver que quanto mais você identificar as coisas que precisa melhorar em você, vão existir as pessoas que vão se aproveitar disso para “capitalizar no seu erro” e as que vão te dar força e empatia reconhecendo erros em si mesmas. É com essas que você quer ficar. 

Por mais que uma terapeuta minha tenha me dito uma vez para não entrar no “loop do meta questionamento” (e eu entendo o que ela quis dizer), é importante questionar sim. Principalmente o status quo. Questione como um bom hábito. Não como uma chatice ou obrigação para tudo. Mas se pergunte sobre o que você está fazendo no mundo e pense em voz alta: “Isso se alinha com os meus valores?” – parece super simples né? E é . Mas eu garanto que a resposta vem com um peso danado. 

Seja carinhoso e cuidadoso com o outro mas principalmente com você mesmo; viva a vida como se pertencesse a um time; vulnerabilidade cria confiança e por mais clichê que seja, sem isso, você não vai a lugar nenhum. Tanto autoconfiança quanto confiança no outro; por mais difícil que seja, tente enxergar com empatia como deve ser a perspectiva de outra pessoa sobre a vida considerando que ela é absolutamente diferente de você e vem de um lugar e contexto totalmente diferente do seu; pequenos atos de amor e gestos de afeto fazem um bem absurdo e deveriam ser parte da rotina. Da mesma forma que esses significam o mundo, pequenos atos de destruição e negatividade todos os dias podem corroer tudo; Faça perguntas ao invés de afirmações absolutas; honestidade é fundamental para tudo. Tanto com você mesmo quanto pro outro.  

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