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O futuro da influência é feito de vínculos

O futuro da influência é feito de vínculos

Fundador da Flint.me fala sobre tecnologia, propósito e a importância de criar conexões

Por Giulia Amendola

A nova geração de empreendedores entende que não basta comunicar, é preciso conectar. Christian Rocas, fundador da Flint, acredita que a influência do futuro não está apenas nos números, mas na capacidade de criar vínculos reais entre pessoas, marcas e propósitos. À frente de uma das empresas que mais tem transformado a relação entre criadores e marcas no Brasil, ele defende que performance e propósito não são opostos, e sim complementares.

Nesta entrevista à Voz Futura, Christian fala sobre escuta, vulnerabilidade e liderança. Reflete sobre como a tecnologia pode ser aliada da autenticidade e explica por que acredita que o impacto verdadeiro nasce das relações e não dos formatos.

A Flint nasceu com o propósito de transformar o relacionamento entre marcas e criadores. Em que momento da sua trajetória você percebeu que queria construir algo que unisse propósito, tecnologia e influência?
Quando percebi que a influência podia ser mais do que performance, podia ser vínculo. A Flint nasceu desse desejo de unir propósito e tecnologia pra criar conexões que durem, e não campanhas que passem. Sempre acreditei que o futuro da comunicação estaria nas relações, não nos formatos.

Empreender é um ato de coragem, mas também de escuta. Que aprendizados mais te transformaram como líder ao longo da construção da Flint?
Aprendi que liderar é ouvir com atenção de verdade. Que a pressa atrapalha a escuta e que as melhores ideias muitas vezes nascem de silêncios desconfortáveis. Construir a Flint me ensinou a confiar mais nas pessoas e menos nos planos perfeitos — o caminho é feito junto.

Você fala muito sobre o poder da influência autêntica. O que diferencia, na sua visão, quem só tem público de quem realmente gera impacto?
Quem tem público fala para. Quem gera impacto fala com. A diferença está na troca, na escuta e na intenção. Influência autêntica é quando a pessoa não tenta dominar a conversa, mas fazer parte dela.

No nosso mundo, vivemos um momento em que a atenção virou moeda. Como equilibrar propósito e performance, sem perder o que é genuíno?
Atenção se conquista, mas confiança se cultiva. O equilíbrio está em lembrar que os números mostram alcance, mas são as histórias que mostram sentido. A performance é o que traz as pessoas, o propósito é o que faz elas ficarem.

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