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Supercampeã XTERRA celebra a paixão pelo triatlo e saúde mental

Supercampeã XTERRA celebra a paixão pelo triatlo e saúde mental

Professora de educação física é a maior vencedora do principal circuito off-road do mundo

Por Marco Antonio Rocha, da Rebento, para a Voz Futura.

O sobrenome de Camila é Alves, mas poderia ser XTERRA… A paulista de São Sebastião, no litoral de São Paulo, coleciona nove títulos e 17 pódios no maior circuito off-road do mundo. Formada em educação física, tem a companhia de uma natureza tão exuberante quanto diversa no ‘quintal de casa’: mar, montanha, trilhas… A escolha pelo triatlo foi um caminho natural – e desafiador.

“Logo me familiarizei com o circuito, porque é um dos poucos que consegue unir esporte e natureza. Você está ali cansado, às vezes achando que não vai conseguir, mas dá de cara com uma paisagem incrível e decide seguir adiante. Cada trecho é diferente, com terrenos planos, descidas, subidas, pedra, terra, asfalto, água… Essas mudanças de ambiente deixam as provas dinâmicas e agradáveis”, conta Camila, que tem um estúdio de musculação e incentiva os alunos a seguirem seus passos: “É uma experiência que todos que praticam esporte deveriam ter.  Porque o esporte está intimamente ligado à higiene mental. Quando as pessoas começarem a entender que o exercício físico é um remédio, muitos problemas estarão resolvidos. Já ouvi relatos de gente que saiu da depressão graças ao esporte, porque realmente ele salva vidas”. 

Disputado há 20 anos, o XTERRA Brasil faz parte do XTERRA internacional, e algumas de suas provas são classificatórias para competições no exterior. Em 2023, Camila conquistou uma vaga no Mundial de Molveno, na Itália, e enxerga a oportunidade como um salto na carreira de atleta amadora.

“Estar em contato com triatletas de todo o mundo, em uma competição de alto nível, é um aprendizado que fica para sempre”, ressalta a professora, que estreou no XTERRA em 2018, na corrida de 21 quilômetros, passou para o mountain bike em 2021 e está no triatlo desde 2022: “O esporte me permitiu conhecer culturas e pessoas diferentes, países e estados onde jamais imaginei estar. E isso diz muito sobre nosso crescimento humano”.

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