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Violência digital, algoritmos e juventude: um ciclo que podemos transformar

Violência digital, algoritmos e juventude: um ciclo que podemos transformar

Educação e alfabetização midiática são fundamentais para mídias construtivas

Pesquisas recentes mostram um dado preocupante: 8 em cada 10 jovens já se depararam com conteúdos violentos, discriminatórios ou humilhantes nas redes sociais. Segundo o estudo Algoritmos, violência e juventude no Brasil, cerca de 26% afirmam que essa exposição os levou, de alguma forma, a agir com mais agressividade. Os algoritmos, ao priorizarem o que gera mais engajamento, acabam amplificando conteúdos que chocam, dividem e alimentam o medo.

Mas a tecnologia não é um caminho único. Assim como ela pode propagar o ódio, também pode amplificar histórias que inspiram, unem e fortalecem. Cabe a nós – plataformas, produtores de conteúdo e usuários – escolher o que queremos colocar em circulação. Escolher o que constrói.

O estudo do Think Twice Brasil aponta a educação para a paz, os direitos humanos e a alfabetização midiática como ferramentas essenciais para transformar esse cenário. Quando jovens entendem como funcionam os algoritmos e desenvolvem pensamento crítico, tornam-se mais capazes de resistir a discursos que ferem e de criar narrativas que cuidam.

Aqui na Voz Futura, acreditamos que o futuro se constrói todos os dias, a partir das histórias que escolhemos contar. Por isso, defendemos o compromisso de transformar a lógica do clique fácil em uma rede de conexões que desperta empatia, amplia repertórios e fortalece laços. Porque é assim que se muda não só o algoritmo, mas também a forma como nos enxergamos como sociedade.

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